Francisco Beato em 1958 na porta do Escritório do Carlito, na Rua 5 de Julho (today Rua Paulo Guerreiro Franco).
Vera Cruz num dia de festividade civica no início dos anos 1950s. Foto publicada no grupo Memoria de Marilia no FB por Erika Ramos de Oliveira do acervo de sua avó.
1957
1957
Olá, tudo bem! A foto é da Rua Paulo Guerreiro Franco, cruzamento com a Rua XV de Novembro. O Cinema ficava nessa rua que, na época, se chamava Rua 5 de Julho, imediatamente nessa mesma quadra, na direção contrária. Descobri o local porque comparei com uma foto da Prefeitura, que mostra o sentido contrário, onde mais a frente está o cinema, e mostra a mesma placa do Mercadinho São Bento. Nos 2 angulos, a foto do local está no site Prefeitura identificada como Rua 5 de Julho em 1957.
Texto de Amelia Paiva Bertonha sobre Vera Cruz-SP - 7 June 2015
Vera Cruz, desde os anos '50 ja fazia esses tapetes de flores pelas ruas e era muito famosa por isso. Quando estudava no Ginasium de Marilia, estando na 2a. série e minha irmã Maria Nilce na 4a, fui 2 vezes até Vera Cruz. O padre Luiz Bicudo inventava um passeio até essa cidade com a 4a. serie, e eu que era um rabicho, me grudava em minha irmã e conseguia, apesar dos protestos dela e outras colegas, ir junto com a turma.
O pe. Bicudo passava na Estação e conseguia o passe gratuito para a meninada, que preparava lanchinhos e partíamos para Vera Cruz. Chegando lá, íamos até a igreja, passeávamos pelo jardim e pela rua principal. Então os dirigentes do clube da cidade, chamavam-nos para que fossemos ao Clube, cuja sede era na rua principal, no andar de cima de uma loja. Ali apareciam correndo e esbaforidos, os músicos e, logo a banda estava tocando musicas alegres e românticas... e nós... dançando!!!
O pe. Bicudo ficava sentado em uma mesa, com um refrigerante e um copo. Às vezes, juntava as palmas das mãos e esfregava bastante no rosto que ficava bem vermelho, costume esse que repetia até na sala de aula... Era muito bom. Ele pouco conversava com as alunas. Mas apesar de ter fama de ser uma fera, nos tratava com delicadeza.
Quando já estava próximo o embarque de volta, dava ordem para que a orquestra parasse e arrebanhava os alunos para a estação de trem. Não houve desentendimento algum nesses passeios que, apesar de simples, deixou uma recordação muito agradável. Parece coisa irreal, mas creiam, amigos, foi um fato bem real.
Texto escrito por Amelia Paiva Bertonha para o Grupo Memorias de Marilia por ocasião do feriado de Corpus Christi, quando a cidade vizinha de Vera Cruz, forra algumas ruas com flores para que a procissão passe por cima.
Vera Cruz train station turned into a police station (2014)
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