Por volta de 1950, na baixada da Rua Pernambuco passava um córrego, que dava p'ra gente molhar os pés aos domingos. Eu morava na Avenida Independência, entre as ruas Paraná e Mato Grosso, então era um tiquinho de casa.
Na foto, à frente eu (Oswaldo Mendes) no centro e à minha esquerda Irineu Bisterço Filho - atrás dele, de preto, minha mãe (Conceição) e do lado dela a dona Ida Bisterço, minha madrinha e mãe do Irineuzinho, com a filha Lúcia do lado esquerdo. (Arnaldo e Elza Birterço são os irmãos não presentes aqui).
O casal à esquerda e seus 3 filhos, sei que eram nossos vizinhos, mas não consigo identificar.
Arnaldo Nunes escreve: Beleza de foto e ótimo registro do córrego. Após cair no timbé, ou grotão, e correr em direção à Dirceu, esse riachinho (hoje bem poluído) passa a ser o Córrego Cincinatina, junta-se ao Córrego Cascata e desaguam no Tibiriçá.
Até o início dos 1960s era possível pescar mandis, tambius, lambaris, piramboias, traíras, bagres e até mesmo um ou outro piau.
Esse córrego passa onde era uma fazenda de meu avô e ainda era limpo. Ao lado da ponte, antes da subida para Dirceu, havia porto de areia e no verão, muita gente ia nadar ali, tendo havido até mesmo morte por afogamento. Hoje a água não chega ao joelho, mas pode matar por envenenamento.
Funcionários da Prefeitura de Marília em 1946, posam em cima da ponte na Rua Sergipe, que atravessa o Córrego Cincinatina, no Facebook chamado de 'Córrego Palmital'.