Esporte Clube Comercial em 1943. ECC depois mudou de nome para MAC - Marília Atlético Clube. Em pé: Benedito Delfino, Bruno, Rui, Zeca, Pepe, Coquinho, Tite, Tião Borgo, Henrique, Carlos Santilli, Edgar e Dema. Agachados: Carlos Cunha, A.Giancurssi, Alonso, Sergio Simões de Paiva (irmão de Amelia Bertonha) e Rubens Venturini.
Esporte Clube Comercial em 1943. Em pé da esquerda à esquerda: Carlos Santilli, Edgar, Segala, ?, Mingo (Domingos Macera), Urias, ?. Agachados: ?, Luizinho, Sergio Paiva, Rubens Venturini, Zé Cerone, Renato e Ruy. Foto do acervo de Tereza Venturini.
Esporte Clube comercial em outro instantâneo da mesma época. Mingo Macera é o quarto da esq. p'ra direita.
São Bento F.C. em 1949. Nelson Teixeira, Ditinho, Salvador, Procópio, Arnaldo, Joãozinho, Dezoito, Valinho, Rene, Rebolo e Fortaleza.
Em 12 Abril 1942, foi fundado o Esporte Clube Comercial, agremiação esportista com objetivo de incentivar o esporte-amador com as côres vermelha-e-branca. Dr. Benedito Alves Delphino, Alvaro Simões de Paiva (pai de Amelia Bertonha) e outros esportistas foram os principais fundadores.
Em 11 Julho 1947, em assembléia-geral mudou-se o nome de Esporte Clube Comercial para Marilia Atlético Clube, elegendo o farmacêutico Antonio Lourenço como diretor.
Bento Rosseto wrote: standing: Jair, o maior goleiro de futsal que eu ja vi em minha vida; Deir, Fausto, ? (falhou a memória), Jurandir e Bandeira; Croutching: Milton Paura, Arlindo Locatelli, (um craque, trabalhamos juntos na Telesp), Benito, Alemão e Edinho.
Onésimo Camilo Teixeira Jr. Zito wrote at 'Memória de Marília' at FB: acho que é o time do Corinthians de Marilia, in 20 September 1959; só conheço o Benito, 3o. agachado da esq. p'ra dir., que jogou no time da Serraheria Marilia.
Not much is known about this particular football squad. Judging by their skull caps they must have been pioneers from the early 1930s.
Dermânio da Silva Lima
Estádio do São Bento in Marília-SP, 11 August 1944. The third from the right to left is Valdemar Darin.
Ready, set, go! Dermânio is on the far left wearing a C.T.P. (Companhia Theatral Pedutti) t-shirt. Baurú-SP.
Dermânio doing his best.
Dermânio goes for gold on Rua 1o. de Agosto in Baurú-SP... look at Cine Baurú on the right-hand side.
Rua Baptista de Carvalho, in Baurú in the 1940s. It runs parallel to Rua 1o. de Agosto.
Dermânio da Silva Lima,nasceu em Catanduva-SP em 17 Maio 1918, filho de Joaquim Azevedo Lima e Raulina Rosa Lima. A família Lima chegou em Marília em 13 Fevereiro 1927, quando Dermanio tinha apenas 9 anos. Com 20 anos, em 1938, venceu a I Corrida Volta de Marília. Em 1946, venceu o Campeonato Nacional em Porto Alegre-RS, além de correr no Campeonato Sul Americano de Santiago de Chile. Dermano se especializou em percursos de 5.000 a 10.000 metros em competições de rua (como a São Silvestre em S.Paulo) e dentro de pistas.
Dermano trabalhava no Cine Marília, da Empresa Teatral Pedutti, sendo diretor de atletismo da C.C.E. da 25a. Região, patrocinada pelos donos da cadeia de cinemas. Em 1948, foi considerado o 3o. melhor atleta do país pela Confederação Brasileira de Desportos.
Com o crescimento vertiginoso da Empresa Pedutti, Dermano passou a ser piloto do avião da companhia, residindo em Botucatú-SP, sede da empresa. O destino foi trágico com Dermano que tinha tudo para ser feliz. Em 19 Abril 1959, ao decolar do Campo de Marte, em Santana (São Paulo), o avião Bonanza que pilotava fez piruetas no ar e acabou se chocando contra um edifício. Com ele faleceram Abraão Maluf e Sergio Cavalheiros, da Polícia Técnica, que iam à Tupã-SP.
Durante a existência do Orkut, Regina Perpétuo criou uma comunidade em homenagem a Dermânio. Carlus Maximus deu esse depoimento:
Ótima ideia, Regina. Conheci Demânio na morte, o que mais posso dizer? Eu tinha 10 anos em 1959, quando ele morreu naquele acidente aéreo. Marília era uma cidade de porte médio, com 60.000 habitantes e quando acontecia algum acidente, como a trágica morte de Dermanio, a cidade, praticamente, parava para refletir sobre a vida e a morte. Depois de ouvir a notícia pelo radio, minha mãe, Yolanda Darin, que o conhecera na juventude, falou bastante sobre a amizade que Dermanio tivera com o irmão dela, Valdemar Darin. Contou que certa vez, Valdemar correra numas das competições junto com Dermanio, mas que teve que parar antes do final, devido a um mal súbito. Desmaiara, talvez devido ao grande esforço.
Seu funeral foi acompanhado por toda cidade, tendo missa sido rezada pelo bispo Dom Hugo Bressane de Araújo. Uma multidão se concentrou nas cercanias da Rua Paraná, do lado do novíssimo Salão Nobre do Colégio Sagrado Coração de Jesus para ver o caixão. Eu nunca tinha visto tanta gente junta. Eu morava na rua Mato Grosso, e estava do lado da casa de tábuas de Dermanio justamente na hora de sair o esquife. Não se conseguia chegar a 30 metros do turbilhão. Muita gente chorava.
O funeral de Dermanio foi o mais sensacional que eu presenciei quando criança. E olha que Marília tinha 'funerais espetaculares' quase todos os anos. Há pouco tempo eu tinha ficado na fila para ver o corpo de Monsignor Bicudo, que morrera em Munique, Bavária, tendo sido embalsamado lá e trasladado para Marília. Mas o funeral de Dermanio foi mais comovente. Além do mais, havia um mistério sobre Dermanio, já que seu caixão fora 'lacrado', palavra que conheci naquele dia.
Depoimento de Helena Pi - 11 Abril 2012: O 'tio' Dermânio era meu primo. Agora, relendo o que você postou, volta minha memória àquele dia fatídico, quando foi embora o meu Tio, tio com letra maiúscula porque de bondade não havia ninguém que o suplantasse.
Ótima ideia, Regina. Conheci Demânio na morte, o que mais posso dizer? Eu tinha 10 anos em 1959, quando ele morreu naquele acidente aéreo. Marília era uma cidade de porte médio, com 60.000 habitantes e quando acontecia algum acidente, como a trágica morte de Dermanio, a cidade, praticamente, parava para refletir sobre a vida e a morte. Depois de ouvir a notícia pelo radio, minha mãe, Yolanda Darin, que o conhecera na juventude, falou bastante sobre a amizade que Dermanio tivera com o irmão dela, Valdemar Darin. Contou que certa vez, Valdemar correra numas das competições junto com Dermanio, mas que teve que parar antes do final, devido a um mal súbito. Desmaiara, talvez devido ao grande esforço.
Seu funeral foi acompanhado por toda cidade, tendo missa sido rezada pelo bispo Dom Hugo Bressane de Araújo. Uma multidão se concentrou nas cercanias da Rua Paraná, do lado do novíssimo Salão Nobre do Colégio Sagrado Coração de Jesus para ver o caixão. Eu nunca tinha visto tanta gente junta. Eu morava na rua Mato Grosso, e estava do lado da casa de tábuas de Dermanio justamente na hora de sair o esquife. Não se conseguia chegar a 30 metros do turbilhão. Muita gente chorava.
O funeral de Dermanio foi o mais sensacional que eu presenciei quando criança. E olha que Marília tinha 'funerais espetaculares' quase todos os anos. Há pouco tempo eu tinha ficado na fila para ver o corpo de Monsignor Bicudo, que morrera em Munique, Bavária, tendo sido embalsamado lá e trasladado para Marília. Mas o funeral de Dermanio foi mais comovente. Além do mais, havia um mistério sobre Dermanio, já que seu caixão fora 'lacrado', palavra que conheci naquele dia.
Depoimento de Helena Pi - 11 Abril 2012: O 'tio' Dermânio era meu primo. Agora, relendo o que você postou, volta minha memória àquele dia fatídico, quando foi embora o meu Tio, tio com letra maiúscula porque de bondade não havia ninguém que o suplantasse.
Dermânio se destaca em publicação anual do jornal Correio de Marília de 1948.