Friday, July 27, 2012

OUTSKIRTS

Marilia in a 1931 (or 1937) photo. It is hard to identify what part of the town that would be as there are not a outstanding public building but only houses made of wood.
rua Paraíba perto da linha do trem. 

outra rua perto da linha do trem - 1939. 
seqüência da anterior - 1939.
calçamento de rua com paralelepípedos... 1950s.
instalação de galerias de rede de água e esgôto.

Vila São Miguel in 1957 at the fork of Avenida Castro Alves (right) and Avenida Nelson Spielmann (left). In the background one can see Matarazzo's Industrial Complex that produced vegetable oil and other staff.

These are nostalgic pictures, as our friend Capelini has mentioned. When I was a boy in the sixties I used to walk or ride my bycicle around town. Marilia smelled of peanuts and cotton seeds being processed into vegetable oil by Matarazzo, Zillo and other industrial plants. Otherwise it was the sweet smell of coffee beans being rosted at America's industrial ovens, on 9 de Julho Street near the town market. Sometimes it would be the aromatic smell coming from the biscuit and sweet factories. All these smells impregnated our lives forever. Cz.dos Reis - 27 September 2012.
This picture really tags at my heart. It is near where my dearest Aunt Mariquinha used to live on rua Santa Ernestina.
Rua São Luiz in the block that stretches from Rua Taquaritinga up to Rua Catanduva. 
Rua São Luiz in the early 1950s.
Rua São Luiz com a Rua São Carlos. No fundo, canto esquerdo, nota-se o salão na esquina da Rua XV de Novembro. (The information was supplied by Fabio Vasconcelos & Luiz Carlos Martin Morilhas). 
this should be on 'Warehouses and Stores' but we don't have as many of them to warrant such a title...
the same warehouse packed with coffee sacks...
Rua Mato Grosso, 200 e pouco...

This is rua 24 de Dezembro seen from rua Catanduva. See Edificio Marilia under construction - on the left - on top of the hill... so this photo must have been taken in 1954. See Santo Antonio's church on the far right with no towers yet.

One takes a left turn from rua 24 and one will get to rua XV de Novembro; then rua São Luiz; next is rua 4 de Abril and finally Avenida Sampaio Vidal.

One takes a right turn from rua 24 and owe will get to rua Santo Antonio; then rua Lima e Costa; rua Bom Fim; rua Rodrigues Alves and finally rua Coroados.

Going down rua 24 from rua Catanduva one will get to rua Piratininga; rua São Carlos; rua Araraquara; rua Pe. José de Anchieta; rua Arco Verde; rua Campos Salles; rua Paes Leme; rua Prudente de Morais; rua 9 de Julho; rua D. Pedro II and finally rua Coronel Galdino de Almeida.

This is real Outskirts... one can see Saint Anthony's church on the far-away right and Edificio Marilia on the far-away left. See the papaya trees on house's gardens? Marilia reminds me of green papayas. Women used to make jelly out of green papayas... I don't know if they still do.
Santa Casa - a Catholic hospice on the other side of town in the 1950s.
This is a German-made three-wheeled small truck that was quite common in Marilia in the 1950s. Turma - Transportes Urbanos Marília - the company that imported and used them had their head-quarters on Rua 4 de Abril opposite number 637.
this is a 1952 Tempo Boy model - not as popular as the previous one though...
if you look hard you'll find on the left-hand side of the street a little three-wheeled-Tempo parked at the corner...
rua Coronel Galdino corner of rua 4 de Abtril - 1940s.

Avenida Brasil seen from rua Paraná in the 1970s.
typical house made out of timber planks.

What is it? Is it a ship? No, it's just an architect's dream: a house built at the junction of two streets. The one on the left is Avenida Sampaio Vidal and the one on the right is Rua 4 de Abril. It was demolished in the 1970s to have a bridge built on its place to cross over to the other side of the train line. This bridge has been torn down in the 2000s.

Gasoline station at the corner of Rua Duque de Caxias and Rua Coronel Galdino de Almeida circa 1940 or even earlier.

MARILIA'S GRAVE YARD

this is an early shot of Cemiterio da Saudade that was built in the outskirts of town in the mid-1920s. My grandfather Giovanni Battista Darin arrived in Marilia with his family in November 1927. Less than a year later on 20th September 1928 his brother Francesco Darin died and was buried near the main gate which shows prominently on the photo. Toni Darin's toddler Antonio Darin Filho died on 20 September 1929 and then Elisa & Rissieri Darin's only daughter Lilia Therezinha died a month later on 25 October 1929 and were all buried in the same grave near the main entrance. Part of the Darin family was really scared of so many deaths and decided to go back to São José do Rio Pardo where they had come from about 2 years before and the graves were left unattended.

In the 1940s the local Council (Prefeitura) built a new brick wall around the Cemetery and those graves near the entrance were either transfered or simply destroyed with the remaining bones being taken and thrown into a common grave they called 'Cruzeiro' (Crosses). At Dia-dos-Finados (All Souls' Day) on 2nd November people usually light candles near this mass-grave that burn the whole day. The grave-yard management makes sure the fire is put out before they close down at the end of the day.

Praça Athos Fragata 1973 - some comments about this photo done at facebook:

Jarnaldo Nunes: 'Buscávamos água no Poço Artesiano da Anderson Clayton, ao lado do Estádio e entregávamos o leite produzido no sitio para pausterização Iacri na Tiradentes; estrada de terra assim como a estradinha que hoje é a Avenida Esmeralda'; Luiz Japa Sakaghute Costa: 'Olha o ônibus do Jockey Club! Mauricio Diniz: ...'e o coreto lá no fundo!'

João Camilo: 'Cruzei essa passagem em 1963, às 22 horas com uma carroça de roda de madeira, raiada, puxada por um cavalo e uma mula, vinda água da Fanchona-Echaporã, com destino a Dirceu. Me lembro que a Anderson Clayton tinha sempre um aroma muito agradável!'  Wanda Queiroz Ferreira: 'Quantas vezes fomos buscar água na Anderson Clayton indo pela Rua Vicente Ferreira... morávamos na Rua Goiáz!!' 

Akikazu Tane: 'Me levou à minha infância e juventude. Morava no início da Av. Pedro de Toledo, bem próximo a essa passagem-de-nivel. A turma da rua jogava futebol no gramado da Anderson & Clayton e à tarde, às 17:00 passava o trem de passageiros que vinha de São Paulo.'

Nelson Fukai: Foi nessa passagem que, por volta de 1966-1967, um Kombi com torcedores do Garça F.C. foi apedrejada pelos torcedores do São Bento F.C., o que estremeceu a relação entre as duas cidades. Lembro que tinha uns jovens garcenses que faziam o curso Cientifico no Instituto de Educação e sofreram alguma perseguição. A selvageria das torcidas de futebol já existia naquela época.

Maria Angela Asperti Nardi: Meu pai tinha máquina de beneficiar arroz em frente a antiga Melhoramentos, na Avenida Tiradentes. Acho que não tinha esse nome ainda. Um dia, vinha minha mãe com sua perua Rural Willys, azul-e-branca, com duas filhas dentro. A Rural afogou justo em cima da linha do trem e foi o tempo de sair com as meninas, o trem arrastou a perua. Foi um belo susto pois os funcionários da Máquina gritavam que o trem tinha pegado minha mãe.


Rua Prudente de Morais entre a XV de Novembro e a 24 de Dezembro; a erquerda o jardim da casa do Dr. Coriolano de Carvalho e a casa dos Chaia (Gilberto Giometti's info. on Facebook).
Serraria Casadei in 1952; according to Gilberto Casadei de Baptista: the saw-mill was at the block formed by rua Nelson Spielmann, rua Almirante Barroso, rua Osvaldo Cruz e rua Pedro de Toledo. Owned by my grand-father Marino Casadei & his brothers Lazarino and João. 

7 comments:

  1. Excelentes fotos, a da Rua Paraíba, que é o seu início, a terceira casa da frente para os fundos do lado esquerdo sofreu algumas reformas, mas a estrutura e telhados ainda são os mesmos. As fotos de ns. 188, 189 e 191 é o início da Rua Mato Grosso. Veja você que a casa da direita na foto 189 ainda é a mesma e bem conservada, a da esquerda sofreu alguma reforma.

    ReplyDelete
  2. Bom dia,

    sobre as fotos do estabelecimento "Máquina São Paulo", sugiro que visite:

    http://www.migalhas.com.br/pintassilgo/mig_pintassilgo.aspx?op=5&cod=22361&comarca=Marilia

    Há, nesse endereço, uma relação interessante da indústria e do comércio histórico da cidade.

    Observei que os "Irmãos Montolar", proprietários da Máquina São Paulo, estavam registrados como beneficiadores de produtos agrícolas, ou seja, preparavam os elementos colhidos na região para serem ensacados e comercializados (e até mesmo exportados).

    Também minha pouca memória do então garoto, no início dos anos 1960, reporta o cheiro característico desses estabelecimentos...cheiro de sacos de tecido para embalagem...cheiro da palha de arroz...cheiro do café em grãos, torrado ou apenas seco...cheiro dos flocos de algodão...cheiros bons, de infância saudável!

    ReplyDelete
    Replies
    1. Obrigado ao Capelini pelos comentários... são sempre bem vindos. Eu escrevo o blog em inglês pq. há muita gente no exterior que vê esse blog... não sei como elas acham, mas há um público externo bem maior que o publico brasileiro. As vezes começo numa lingua e acabo em outra... está ficando meio bagunçado... mas o importante é a comunicação! Grazie tante... já que v. tem nome italiano.

      Delete
  3. Fotos nostálgicas, como disse nosso amigo Capelini, dos tempos de garoto, lá pelos anos 1960, quando percorríamos a pé ou de bicicleta por quase toda a cidade por brincadeira. Marília exalava o cheiro do amendoim e algodão sendo industrializados pela Matarazzo, Zillo e outras fábricas de óleos vegetais. Quando não, era o café sendo torrado na torrefação América, ali na 9 de Julho, encostadinho no Mercadão. E ainda o cheirinho agradabilíssimo das industrias de doces e biscoitos. Todos esses aromas impregnaram nossas vidas para sempre. E a 7ª foto deste bloco refere-se a Av. Castro Alves (direita) confluência com a Av. Nelson Spielmann (esquerda). Ao fundo à direita observamos o complexo da Industria Matarazzo com sua enorme chaminé, que por sinal, foi uma das pocas coisas que sobraram dessa grande Industria.

    Abraços
    o/

    ReplyDelete
    Replies
    1. Muito obrigado a Cz.dos Reis pelas informações preciosíssimas sobre como v. se sentia qdo. era garoto pedalando pelas ruas de Marília. Cheiros é algo importante e que muitas pessoas se esquecem depois de adultas. Gostei de sua descrição e gostaria de traduzir p'ro inglês e postar embaixo da foto. V. dá permissão? Obrigado tb. por ter identificado a confluência das ruas Castro Alves & Nelson Spielmann, que eu, errôneamente pensava que era a Pedro de Toledo, pois achava que era a fábrica da Zillo. Já corrigi e está tudo correto, graças a sua intervenção. Thanks a lot.

      Delete
  4. Fico feliz em ter aceito as correções e apreciado o que escrevi, apenas peguei o gancho do Capelini. Fica a sua disposição a tradução para o inglês. E se você me permitir, vamos fazer mais uma correção: A foto de nº 9, do bloco, é, na verdade, a Rua São Luiz, trecho entre a Rua Taquaritinga, em direção à Catanduva. Uma observação: a Garagem da "TURMA" ficava na Rua 4 de Abril, de fronte ao nº 637. O lugar, agora, é um estacionamento. Você foi muito feliz com a ideia em fazer as legendas em inglês, divulgando, assim, nossa cidade ao mundo. Parabéns pelo seu Blog. Poderíamos estar trocando idéias e informações por email, aqui vai o meu: cezarareis@gmail.com - estendo esta sugestão ao Capelini, me parece que ele gosta do assunto. o/

    ReplyDelete
  5. Obrigado Cezar, novamente pelas correções e interesse. Fabio Vasconcelos já tinha me alertado sobre esse meu erro no Facebook, mas eu não me lembrava exatamente onde essa foto estava. Você foi mais rápido e a localizou antes de mim. Obrigado!

    ReplyDelete