Monday, February 19, 2024

Marcelino Medeiros, Radio Dirceu & Radio Vera Cruz personality

 


Marcelino Medeiros entered the working force still as a boy at Mebla (Department Store), Banco de Crédito Nacional, and later working as a radio speaker for Radio Clube de Marília having soon moved on to be Master of Ceremonies at Radio Dirceu de Marília, the man who introduced Celly & Tony Campello to thousands of young Marilians who flocked and packed the basket ball court of Yara Sports Club to watch the Wonder Siblings in 1960. Medeiros worked as a jounalist for 'Jornal do Comércio', climbing Journalism's ladder ending up as Press Secretary of Mayor Octávio Barreto Prado (1960-1964 and 1969-1973). 

Marcelino was born on 19 July 1942, his father was called Francisco Sebastião Medeiros and his mother was Victalina dos Santos. Marcelino married Marlene Cavalca on 21st July 1962, having had 3 children: Marcelino Jr. (1963); Sandra Miriam (1965) and Márcio (1967). 

Marcelino Medeiros at the microphone of Radio Dirceu de Marília in the basketball court of Yara Sports Club on 31st March 1960, a Thursday night, introduces Celly & Tony Campello to a packed audience gathered to see and hear the most popular singer in Brazil in that year. 
Marcelino seems to be saying something to Santucci at the drums while Celly & Tony Campello rock away one of their popular songs. 
Cauby Peixoto sings on 22nd April 1960, at a stage mounted on the basket-ball court of Yara Sports Club while Marcelino Medeiros watches. The musicians from right to left are: Higino B. Canales at the accordion; Rodolfo Sproesser at the rhythm guitar and Santucci at the drums. 

In 1963, even before the Mayor's mandate was through, Marcelino moved to São Paulo where he worked as a journalist at Radio & TV Record and Radio Panamericana. He would later also work at TV Bandeirantes and TV Gazeta. In 1970, Marcelino thought he'd take the next step in his career leaving São Paulo city and going back to Marília. He had a head full of plans: Medeiros wanted to build a media conglomerate purchasing a radio station and a newspaper. He soon bought old Radio Vera Cruz de Marília which lagged behind in the ratings. In 1971, Medeiros managed to incorporate the newspaper 'A Tribuna' and be the biggest shareholder of Radio Difusora of Casa Branca-SP and Rádio Tambaú starting thus what was called Grupo Verinha (Verinha being a popular moniker for Radio Vera Cruz). In 1972, Medeiros became a director of  Associação Comercial de Marília (Marília's Trade Guild). 


Saturday morning, 23rd December 1972, at 6:30,  Marcelino Medeiros left his home in Marília, in the company of Wanderley Mariano and Rubens Sgorlon in the direction of Campinas-SP. Mariano would be in the driving seat of Marcelino's Opala, and Sgorlon by his side. Marcelino stayed in the back seat of the car. Being only 2 days before Christmas the Washington Luiz Highway was busier than usual and the intermittent rain made driving more difficult. Then, at 11:00 am, at km 193, near Corumbataí-SP tragedy struck: the Opala skidded on the wet road and crashed full-on into an on-coming Volkswagen from Mogi das Cruzes, driven by Luiz Gonzaga Makiguo. The Opala capsized after hitting the VW and Marcelino got caught in the wreckage of the car. 

Marcelino was taken to Santa Casa de Misericórdia in São Carlos-SP. Marcelino was by far the most affected by the crash having suffered wounds to his head, broken some ribs and pelvis besides having damaged internal organs too. Marcelino managed to survive for another one and a half hours, having arrived at Santa Casa by ambulance. He still managed to answer a few questions from a doctor, told his wife's name and spelt the name of one of his sons. That was the last thing he said being pronounced dead at 1:00 pm having succumbed to internal bleeding. 

Mariano and Sgorlon were both taken to Hospital Santa Filomena in Rio Claro-SP, where they stayed for 2 days and then removed back to Marília's Santa Casa, already out of danger. The other car involved in the crash had a fatal victim, Teigo Kato (21), Luiz Makiguo's bride to be. Peioni (63), Tereza Demio Kato (30), Eduardo Demio Kato (4) and Maria Demio Kato (8 months of age) and the driver were all taken to Santa Filomena in Rio Claro. All were badly injured with the exception of Tereza. Apparently two of them ended up dying later. 

Corumbataí-SP (encircled in red) at km 196, next to São Carlos, Rio Claro, Araras e Limeira was the site of Marcelino Medeiros crash. 
Marília's daily 'A Tribuna' of 27 December 1973, printed by Vera Editora Jornalística Ltda, having Marcelino Medeiros as General Director and popular sportscaster Osmar A.Santos as director. 
A farewell which Marília didn't want to say: Goodbye, Marcelino!
Marcelino's biography. 
'A Tribuna' editorial about Marcelino's passing on 27 December 1972: He knew only victories!
'A Tribuna's Columna Z about how great it was to have Marcelino Medeiros as an understanding boss who would always have a good word to say about everybody's work. Zaira shows how much she loved her boss. 

'A Tribuna', 27 December 1972
A Tribuna, 23rd December 1981still grieved Marcelino Medeiros tragic death 9 years before. Marília still mourns Marcelino, a irreparable loss; 9 years later. Marcelino Medeiros was still missed and revered by Marilians.

Wednesday, November 24, 2021

Rua Campos Salles, 349

 

Young men belonging to the Brazilian Presbyterian Church ready to go on a picnic.
Igreja Presbiteriana Brasileira on Rua Campos Salles, 349, opposite my grand-father's house at 350

Friday, April 16, 2021

Padre Nóbrega in the 1950s

 
Padre Nóbrega - torrefação de café - next to the railway station...
Adriano Menezes wrote on 20 March 2021: nessa foto estão d. Rita, mulher de Arthur Cavicchioli; a menina loirinha à esq. é minha tia Ivani Cavicchioli; os meninos são Sérgio e Hugo Cavicchioli, filhos de Rita e Arthur. Fui aluno de Irene Cavicchioli.
Granja in the rural area of Padre Nóbrega... Silmara Aparecida Consolino Faria wrote on 21st March 2021: sr. Triste Cavicchioli aparece em 2 fotos; a da Fazenda, era do Sítio que eu nasci e morei até os 6 anos; lugar lindo, eu adorava o sítio e a granja.

A fundação do distrito de Padre Nóbrega foi feita por Bento de Abreu Sampaio Vidal, nas terras destacadas da Fazenda São Paulo. Se seguisse a ordem correta de nomes segundo a Cia. Paulista de Estradas-de-Ferro, o nome seria “Nóbrega”, apenas. Entretanto, tomaram o nome do Jesuíta – Padre Nóbrega, como é conhecida atualmente. Elevado como distrito-de-paz, em 8 Março 1936, através de Lei nº 2.643.

Claudia Frediani Cavicchioli Cruz wrote on 18 Março 2021; todas fotos são da Família Cavicchioli, inclusive Triste Cavicchioli, citado no texto, aparece na segunda foto. Sou casada com Rogério Cavicchioli, neto de Triste. 
Padre Nóbrega somewhere... as it came along with the other photos I supposed it's connected to them somehow...
Old Padre Nóbrega railway station already abandoned in the 1990s.

Tuesday, March 23, 2021

Liana Eppinghaus Barbalho texts

Liana caught up looking at Bill Evans' album 'Conversations with myself' circa 1967-1968 by her cousin Roberto Eppinghaus. 

João Gilberto's Bossa Nova conquers New York 

(A Bossa Nova de João Gilberto conquista New York)

Do baú das cartas de uma bolsista brasileira nos EEUU

N.Y., 28 November 1964

Este dia foi mesmo um dia musical porque à noite fomos a New York City ver, imaginem quem? João Gilberto! Fiquei num estado de espírito inimaginável, não via a hora de chegar ao concerto. Dad nos levou até o bairro de Jamaica de carro, onde tomamos o subway para Manhattan. O subway cada vez me encanta mais, e justamente pelas coisas que outras pessoas o detestam: a velocidade, o barulho, a multidão indo e vindo, a falta de limpeza... Máquinas de comprar cigarro, sodas, chicletes... todo o maquinário de uma sociedade cheia de novidades...

João Gilberto se apresentava no Town-Hall, um dos grandes teatros da Broadway, que não é tão grande e bonito como o Carnegie Hall, mas tem uma ótima acústica.

Desembocamos em plena Rua 42, no meio do maior movimento, centenas de luminosos, dezenas de cinemas feericamente iluminados, milhões de pessoas!

O teatro estava completamente lotado e as palmas quando João Gilberto apareceu foram de arrepiar. Imediatamente comecei a chorar e mais quando aquela batidinha da bossa nova aumentando gradualmente, ía chegando em mim... E o tema do “Samba de uma nota só” encheu o ambiente!

Além de João Gilberto, estavam o baterista do “Tamba Trio” e um contrabaixista. As músicas “Garota de Ipanema”, “Ela é carioca” e muitas outras fizeram um sucesso tão grande, que é mesmo contagiante. É preciso lembrar que as letras são em português e ninguém as entende, mas é tal a força de nosso samba que todos vibram. Eu soluçava... No intervalo algumas pessoas pediram para eu traduzir algumas palavras dos títulos.

Na segunda parte houve uma surpresa. João estava cantando “Nêga do cabelo duro" quando apareceu um dos melhores “jazzmen” de hoje, o flautista Herbie Mann. Foi de improviso e é realmente emocionante ver quanta importância se dá à Bossa Nova por aqui. Herbie Mann não fazia parte do show e só participou em 2 músicas. Foi fabuloso! Além disso João Gilberto dá tamanho significado a cada palavra, que é uma verdadeira poesia triste de um homem triste... No final de cada canção ele não diz nada, apenas baixa a cabeça num gesto de humildade...

Os números finais foram “O que é que a baiana tem?” e “Aquarela do Brasil”, que ouvida longe da terra é de arrepiar!... João Gilberto voltou 4 vezes para bis. É inútil dizer o que senti, um desespero tremendo desejando estar no Brasil... Decidi falar com ele de qualquer maneira...Não sabia como nem onde, mas carreguei a turma toda para perto do palco abrindo caminho pela multidão e por fim, encontrei uma pequena porta que abri. Subimos uma escada e lá estava João, no meio de empresários e de um grupo de pessoas que aumentava a cada instante, querendo cumprimentá-lo. Foi uma consagração! Dirigi-me a ele e disse que era brasileira e sentia orgulho de ver nossa música tão bem representada. Ele também estava emocionado e não pode falar muito. Deu autógrafos a Carol e Madeleine (as irmãs americanas), que ficaram encantadas com a sua simpatia e naturalidade... 


Bergamo Pedrosa wrote on 22nd March 2021: Liana, lia com prazer e detalhadamente o que você escrevia e com certeza me despertou o interesse de conhecer o 'American way of life'. A época fazia ICBEU, com bolsa de estudos, que recebi da Rádio Dirceu. Seu texto, era aguardado ansiosamente por muitos. E em 1969, vivi experiência semelhante, no Garden State, New Jersey. Você é ótima.

Liana Eppinghaus Barbalho Silva Teles replied: Bergamo Pedrosa, Obrigada... agora é que estou organizando esse material, mas acho que muita coisa se perdeu;  foram publicadas durante um ano no 'Correio de Marília' e em São Paulo na 'Folha Santamarense'... Escrever era a forma de matar um pouco as saudades... A sua experiência deve ter sido ótima.

Liana Eppinhouse and Patricia Senne in Washington, D.C. in September 1965.

Two Marilia denizens at the White House in Washington, D.C. 

Em 1965, Patrícia Senne e eu participamos de um intercâmbio estudantil nos Estados Unidos, promovido pelo AFS (American Field Service). Os intercâmbios daquela época eram bem diferentes – a permanência de um ano era obrigatória, em família escolhida cuidadosamente para haver uma boa adaptação, de ambos os lados. Havia uma batelada de testes e entrevistas - afinal, tínhamos apenas 15 anos, era preciso saber se conseguiríamos ficar esse tempo todo longe da família (a comunicação era difícil, só por telefone e caríssimo! - restavam as cartas...). A estadia não era paga, mas quem desejasse, poderia fazer uma doação de 500 dólares para a instituição. 

Eram mais de 1000 estudantes do mundo inteiro espalhados pelo país inteiro. Nós duas, colegas de classe e muito amigas, viajamos em turmas diferentes; Patrícia foi para Ohio e eu para o estado de Nova York. Frequentámos a escola (a High School), numa série equivalente ao 3º colegial e devíamos obediência à família, por nós inteiramente responsável. Foi uma experiência magnífica em que aprendemos muito, mas também não foi fácil. Durante esse ano eu não vi a Patrícia, mas nos correspondíamos bastante, falando sobre Marília, os nossos amigos, e muitas vezes criticando o “American way of life”, muito diferente do nosso. Recebíamos inúmeros convites para palestras, para falar sobre o Brasil; oportunidade para conhecer  “exchange students” (bolsistas) de outros países e aprender também.

O último mês passamos viajando por alguns estados, ficávamos dois ou três dias com novas famílias. O ônibus tinha mais 30 estudantes de vários países – no meu havia mais um mineiro e uma gaúcha e finlandeses, suecos, italiana, uma menina do Irã, etc – Essa viagem também foi inesquecível e divertidíssima; estávamos saudosos de nossas famílias e países, o ambiente era descontraído e de muita confraternização. A última cidade da “bus trip” era Washington D.C., onde permanecemos por 3 dias antes de tomar o avião de volta. 

Pois foi lá que encontrei a minha querida amiga, finalmente, precisamente na Casa Branca, numa recepção que o Presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, ofereceu a todos os bolsistas. (Como o estudante era valorizado e respeitado naquela época! A gente até esquece...). Ainda tivemos uma recepção na Embaixada Brasileira, em que o Embaixador Juracy Magalhães ofereceu aos mais de 200 estudantes brasileiros uma deliciosa feijoada! E voltamos para casa...Patrícia para Marília e eu para São Paulo, onde já morava... Não sei se fomos as primeiras, mas depois muitos marilienses também fizeram o AFS.

Liana Eppinghaus Barbalho Silva Teles with the White House in the background.

Friday, March 5, 2021

Avenida Sampaio Vidal corner with Prudente de Morais

 

Gorgeous Marília in the 1940s; corner of Av. Sampaio Vidal with Rua Prudente de Morais with bar-bombonière A Paulicéia owned by a man called Arcelino. See the tables with men sitting and chatting inside the bar. On rua Prudente, one can see Relojoaria Ghedini which was later owned by Mr Romeu Florin.

Same place where one can see Tabacaria Marília next to A Paulicéia.
same building in the late 1940s... Café Delphino (?).
Rua Prudente de Morais corner with Rua 4 de Abril in 1929; Casa Tem-Tudo would give its location to Casa Econômica in the future.
Avenida Sampaio Vidal looking West from Rua Campos Salles.

Sunday, February 28, 2021

Igreja de São Sebastião

Igreja de São Sebastião at Rua Almirante Barroso, 183 is etched on my mind since I was a boy of 8 or 9 years old. 
Saint Sebastian's tower seen from Avenida das Indústrias...



Sunday, July 26, 2020

Grupo Escolar Gabriel Monteiro da Silva aka II Grupo

Grupo Escolar Gabriel Monteiro da Silva circa 1960.

Waldir Lopes is not sure if the photo of his Grupo Escolar Gabriel Monteiro da Silva class was taken in 1952 or 1953. Waldir mentioned the names of those he could still recall in January 2016: Professora Lourdes plus Luiz Carlos Rosseto, Geraldino, Pedro Brene, Herval Pimentel, Higino Muzzi Filho, Jaime Argolo Ferrão, Matheus Ricci, Pedro Avelaneda, Alberto Luiz Badiz, Carlos Joaquim dos Reis, Waldir Lopes (himself), Otavio Mamede Jr., Edmilson Maniscalco and Wilson Crippa Capia.
Sergio Godoy in 1956 (he moved to São Paulo with his family in 1957).
1o. ano at G.E.G.M.S. in 1955; Sergio Godoy is the one circled.
 Adilson Cavalcanti Dantas at his 4th & last year (1960). 
Grupo Escolar Gabriel Monteiro da Silva class photo in 1963
Adilson, born on 17 September 1946, and his certificate of completion of Primary Education.