Tuesday, December 16, 2014

AVENIDA RIO BRANCO, Marilia-SP

For some reasons I don't know most Brazilian cities choose Avenida Rio Branco as the name of their poshest street. Marilia was not different. The place where doctors, engineers and lawyers chose to live was called Avenida Rio Branco.

Ironically, Avenida Rio Branco was the first place my Grandfather settled when he arrived in Marilia in November 1927 - with my Grandmother and 11 uncles and aunties plus my Mother who was only 8 years old. This house on the left belonged to Ariel Fragata, one of Marilia's big shots. It's on the corner of Rio Branco and Rua São Luiz. 
Avenida Rio Branco with Rua 4 de Abril in the 1950s. See the water-tower on the right? It's on Rua São Luiz.
Av. Rio Branco corner with Rua 24 de Dezembro.
some time in the late 1950s.
Avenida Rio Branco, 515, corner with Rua Lima e Costa, home of the Zillo Family.
Zillão (extreme left); irmãos Nardi Zillo in 1962.

Friday, November 28, 2014

Vera Cruz-SP


beautiful Vera Cruz as seen in a shot taken in the early 1950s. The cobblestones so neatly set form an almost perfect pattern. Cruzamento da Rua Paulo Guerreiro Franco (então chamada Rua 5 de Julho) com a Rua 15 de Novembro.
Francisco Beato em 1958 na porta do Escritório do Carlito, na Rua 5 de Julho (today Rua Paulo Guerreiro Franco).

Vera Cruz num dia de festividade civica no início dos anos 1950s. Foto publicada no grupo Memoria de Marilia no FB por Erika Ramos de Oliveira do acervo de sua avó.  
1957
1957



Olá, tudo bem! A foto é da Rua Paulo Guerreiro Franco, cruzamento com a Rua XV de Novembro. O Cinema ficava nessa rua que, na época, se chamava Rua 5 de Julho, imediatamente nessa mesma quadra, na direção contrária. Descobri o local porque comparei com uma foto da Prefeitura, que mostra o sentido contrário, onde mais a frente está o cinema, e mostra a mesma placa do Mercadinho São Bento. Nos 2 angulos, a foto do local está no site Prefeitura identificada como Rua 5 de Julho em 1957.

Texto de Amelia Paiva Bertonha sobre Vera Cruz-SP - 7 June 2015

Vera Cruz, desde os anos '50 ja fazia esses tapetes de flores pelas ruas e era muito famosa por isso. Quando estudava no Ginasium de Marilia, estando na 2a. série e minha irmã Maria Nilce na 4a, fui 2 vezes até Vera Cruz. O padre Luiz Bicudo inventava um passeio até essa cidade com a 4a. serie, e eu que era um rabicho, me grudava em minha irmã e conseguia, apesar dos protestos dela e outras colegas, ir junto com a turma.

O pe. Bicudo passava na Estação e conseguia o passe gratuito para a meninada, que preparava lanchinhos e partíamos para Vera Cruz. Chegando lá, íamos até a igreja, passeávamos pelo jardim e pela rua principal. Então os dirigentes do clube da cidade, chamavam-nos para que fossemos ao Clube, cuja sede era na rua principal, no andar de cima de uma loja. Ali apareciam correndo e esbaforidos, os músicos e, logo a banda estava tocando musicas alegres e românticas... e nós... dançando!!!

O pe. Bicudo ficava sentado em uma mesa, com um refrigerante e um copo. Às vezes, juntava as palmas das mãos e esfregava bastante no rosto que ficava bem vermelho, costume esse que repetia até na sala de aula... Era muito bom. Ele pouco conversava com as alunas. Mas apesar de ter fama de ser uma fera, nos tratava com delicadeza. 

Quando já estava próximo o embarque de volta, dava ordem para que a orquestra parasse e arrebanhava os alunos para a estação de trem. Não houve desentendimento algum nesses passeios que, apesar de simples, deixou uma recordação muito agradável. Parece coisa irreal, mas creiam, amigos, foi um fato bem real. 

Texto escrito por Amelia Paiva Bertonha para o Grupo Memorias de Marilia por ocasião do feriado de Corpus Christi, quando a cidade vizinha de Vera Cruz, forra algumas ruas com flores para que a procissão passe por cima. 

Vera Cruz train station turned into a police station (2014) 
it looks like time has stood still... except for the aerial on top of the old station house.
One of the last trains to pass through Vera Cruz station before it was terminated in the late 1990s.

Sunday, September 14, 2014

Amelia Paiva's wedding on 8 September 1951

These are some of the photos of the wedding of Amelia Paiva and Sylvio Bertonha. Differently from North America & Europe, we who live in the Southern Hemisphere celebrate September as the beginning of Spring so brides choose September as the Wedding Month. 

Amelia & Sylvio got married on 8th September 1951 at Saint Anthony's church in Marília that was only half-finished.  

Amelia Paiva Bertonha on her wedding day. 
at Santo Antonio's.
Sylvio Bertonha & Amelia Paiva.
Sylvio tries to help the flower-girl who's looking somewhere else. The elegant Japanese lady on the right was married to Mr. Nakamura, a chemist proprietor on Rua São Luiz. Amelia's father comes right behind her. 
the flower girl has her own priorities.
As Saint Anthony's was being renovated the couple made their exit through a side door leading to Rua 9 de Julho. Amelia's father, Alvaro Simões de Paiva is on the left; uncle Egydio Bertonha is next; Sylvio. Filomena, Egydio's wife; Amelia, Sylvio's mother Guiomar Spanguero Zuppan Bertonha and Amelia Rosa Paiva, Amelia's mother. The flower-girl Maria Cristina Kobal is Amelia's cousin. 
Amelia and Sylvio, Hollywood style. 
at the photoghapher studio. Maria Cristina Kobal is the brave flower-girl.
the huge wedding cake was made by the wife of Alvaro Simões who was the pastor of the Presbyterian Church on Rua 4 de Abril.
The couple cut the cake. Solange Paiva is Amelia's niece & Carlinhos Chiappeta is the boy.
Sylvio's parents João and Guiomar Bertonha, 
Amelinha's parents & the happy couple.

Thursday, August 21, 2014

Marilia seen through LIFE magazine

In the late 1940s there were a few American photographers that roamed through the State of São Paulo with their cameras reporting for US magazines like Life. Here are some of their photos of Marilia and vicinities taken by John Phillips for Time-Life:



Thursday, August 7, 2014

7 Setembro 1952

Young school girls march on Avenida Sampaio Vidal on 7 September 1951.  

7 Setembro 1952

O povo mariliense compareceu em massa ao desfile de 7 de Setembro de 1952.
A insegurança de estar empoleirado nas obras de um edifício em construção na Avenida parecia não preocupar as centenas de malabaristas improvisados. Olha o guarda-civil fingindo que tudo está dentro da lei.
"Subiu na Construção como se fosse Sólido"...

É o que todos fizeram, pois, alem da vista privilegiada, de fronte à construção estava o palanque armado,
ali, naquela frente, era onde tudo acontecia, então... por que não!?... o policial também aproveitava a festa.

Agora, o que me chamou a atenção foi; que Construção era essa? Confrontei com outras fotos e conclui que era a nova agência do Banco Brasileiro de Descontos. Veja você - do lado esquerdo está o prédio de uma Relojoaria, que eu não consegui identificar seu nome em nenhuma das fatos que tenho nas quais ela aparece. Do lado direito à construção vemos a parte arcada da fachada da Brasserie. Cezar Reis.

Tiro de Guerra 227.
valorosos rapazes?
mais rapazes... que escola?
alunas do Ginasio Sagrado Coração de Jesus...
futuras professoras da Escola Normal do Sagrado Coração de Jesus.
Ginasio Sagrado Coração de Jesus.
Escola SENAC.
a banda feminina da Escola Técnica de Comércio e Ginásio Fernão Magalhães.
crianças da Escola Adventista de Marilia.
meninas anunciam a passagem da Escola Adventista de Marília.
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Grupo Escolar Gabriel Monteiro da Silva.
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Grupo Escolar do Alto Cafezal.
Grupo Escolar Thomaz Antonio Gonzaga ?
Grupo Escolar Tomaz Antonio Gonzaga ?
Educacional



DIA DA PATRIA EM MARILIA-SP - 1952


Escolas e instituições que desfilaram em 7 de Setembro de 1952. Às 16:30 horas teve começo o desfile, obedecendo esta ordem:

Associação dos Ex-Combatentes, secção de Marília;
Tiro de Guerra 227;
Colégio Estadual e Normal;
Escola Técnica de Comércio e Ginásio Fernando Magalhães;
Ginásio Sagrado Coração de Jesus;
Ginásio São Bento;
Escola Profissional Feminina;
Escola SENAC;
3o. Grupo Escolar;
Escola Paroquial Santo Antonio;
Escola Adventista de Marília;
Grupo Escolar Gabriel Monteiro da Silva;
Grupo Escolar de Vila Barbosa;
Grupo Escolar do Alto Cafezal;
Curso de Aplicação anexo à Escola Normal Sagrado Coração de Jesus;
Curso de Aplicação anexo à Escola Normal Oficial e
Grupo Escolar Thomaz Antonio Gonzaga


Trabalho da Organização Fotográfica Mariliense - a cargo de Florisvaldo Oliveira Caires, Prédio Ouro Verde, 6o. andar, sala 609, telefone provisório 6253. Para onde os interessados deverão enviar suas encomendas. O mais perfeito serviço de reportagem fotográfica. Confecções de finíssimos albuns com históricos e legendas de casamento, aniversário, festa e recepções em cidades e fazendas.

Marília, a exemplo de outros anos anteriores comemorou condignamente essa passagem magna da história pátria. Pelas ruas da cidade, transluzindo sentimento de nacionalidade e sob as vistas deferentes da população, nesta tarde desfilaram garbosamente seus escolares.

Na tribuna oficial, postada na Avenida Sampaio Vidal, frente ao Marília Tennis Club, viam-se essas autoridades: dr. José Manuel Arruda, Juiz de Direito da Comarca; dr. J. Coriolano de Carvalho e dr. Aniz Badra, respectivamente Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal; sr. Adorcino Oliveria Lirio e dr. Simão de Andrade Ribeiro, respectivamente Prefeito e Vice-Prefeito do Município; dr. Edmur Brandão Lacerda; Delegado Regional de Polícia e professor Oguiomar Ruggeri, no exercício do cargo de Delegado Regional do Ensino.

Presente também estava ali o grande nadador Tetsuo Okamoto, momentos antes chegado da Capital, de retorno à Marilia após participar das Olimpíadas de Helsinque , ao passar o Colégio Estadual, desceu da tribuna e desfilou a sua frente sob aplausos da população, que fremiu de entusiasmo ante o desfilar imponente de aproximadamente 7.000 escolares, precedidos pelos ex-pracinhas da FEB e pelos rapazes do Tiro de Guerra 227, em numero superior a 400.

Magnifica cooperação aos festejos cívicos ofereceu o Aero Clube de Marilia fazendo voar sobre o desfile vários de seus aviões, 3 dos quais ostentando bandeiras, e um deles, o que constitui originalidade notável, espargindo confetti sobre o povo e os escolares. Assim rememorou Marília a exelsa data pátria.

7 Setembro 1954 


Olha a Celina Sandoval radiante pedalando pela Avenida em 1954, dois anos depois.
art by Celina.